sábado, 24 de abril de 2010
sábado, 10 de abril de 2010
Pedir é cultural?
sexta-feira, 9 de abril de 2010
A comprensão do tempo
Quanto mais o tempo em mim avança mais me detenho a pensar no antes. Deve ser normal. Reviver. Analisar. Discussões internas de silêncios murmúrios comigo que me dão paz. Dantes não conseguia aceitar o que estava, sequer analisar a caída, gritava-me raivosa por ainda não conseguir atingir-me no âmago dos meus erros.
Acho que isto significa que cresci. Que se calhar ainda vou crescer mais. Que já não me julgo à luz das minhas próprias descrenças do bem e do mal. Agora posso aceitar o pecado, a tristeza, o erro a felicidade e ser masoquista ao ponto de deliciar me em pensamentos densos sobre o que não fui, o que não fiz, o que errei. A dor aqui é boa. Prefiro-a à incerteza que me fitava cada vez que eu, curiosa, viajava até antes de mim relembrava o meu percurso. Ficava sempre a meio do caminho optava sempre por não explorar-me com medo da minha própria sentença. Encontrei a paz de espírito, a harmonia que me permite relativizar, com doçura, os encontros duros com os que amo. Sofro. Tenho pena. Gostava que fosse diferente. Não julgo. Aceito. Retiro m de leve. Agarro me à minha grande conquista: a compreensão! Essa que me envaidece, me orgulha! Essa que me ilumina dos nossos bons momentos, quando penso na dureza do nosso ultimo encontro..
Acho que isto significa que cresci. Que se calhar ainda vou crescer mais. Que já não me julgo à luz das minhas próprias descrenças do bem e do mal. Agora posso aceitar o pecado, a tristeza, o erro a felicidade e ser masoquista ao ponto de deliciar me em pensamentos densos sobre o que não fui, o que não fiz, o que errei. A dor aqui é boa. Prefiro-a à incerteza que me fitava cada vez que eu, curiosa, viajava até antes de mim relembrava o meu percurso. Ficava sempre a meio do caminho optava sempre por não explorar-me com medo da minha própria sentença. Encontrei a paz de espírito, a harmonia que me permite relativizar, com doçura, os encontros duros com os que amo. Sofro. Tenho pena. Gostava que fosse diferente. Não julgo. Aceito. Retiro m de leve. Agarro me à minha grande conquista: a compreensão! Essa que me envaidece, me orgulha! Essa que me ilumina dos nossos bons momentos, quando penso na dureza do nosso ultimo encontro..
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Foto-Ricardo Geraldes Texto-Mariana Borges
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