Não o tenho, nunca o tive.Olho-vos na sombra da multidão e vejo o véu da vossa mente. Vejo os nossos cabelos. Vejo as nossas curvas. Vejo as nossas belezas, mais além de um pano fino que não esconde a beleza da nossa feminilidade. Não sei se vocês me podem ver. Se cativam a ânsia de poder sentir a dança dos cabelos num vendaval de Inverno sincero. Também não sei se o necessitam.Talvez a ânsia venha sempre deste lado. Dos que podemos, dos que não temos que o ter. Talvez vocês tenham a doce ingenuidade de não conhecer as entranhas da vida sem ele e, por isso, afáveis, aspiram essa lealdade à imposição. Somos livres. Cada uma que ande como quer, sim à liberdade. Gosto, não o tenho, um dia, sem obrigação, gostava de o ter... o véu.
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